sexta-feira, 21 de setembro de 2012

Dor de dor.

Haveria cura para dor do não?
Não ter feito, não ter ido,
não ter dito?
E para a dor do ter?
Ter ficado, ter perdido,
ter achado a dor do ido, 
dolorido?
E  a dor do ía, a que doía, não teria?
Dor do nada, é dor danada!
Hei! 
Dor! 
De nada, sempre as ordens!

20/09/2012

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