Por debaixo da porta,
passam ratos e cartas.
De muitos sapatos,
são baratas.
Por pequenas frestas,
foge a luz e o cheiro.
Entre grandes arestas,
vivem mundos inteiros
de ratos e baratas,
sem ter luz, muito cheiro.
Jogam a vida fora por dinheiro.
Vivem na escuridão,
entre um trocado e um canhão!
Fico com os ratos e as baratas,
que com esse bicho homem,
que calça sapatos,
e escreve as cartas.
Nenhum comentário:
Postar um comentário