segunda-feira, 16 de setembro de 2013

NÃO SOU DE NINGUÉM

Nunca vendí a minha alma,
eu sou o dono da minha calma.
Vivo a vida sem ter um rumo,
nenhuma raiva tira meu sono.

Vou por aí sem procurar
já me perdi, não estou a venda, 
não tenho preço e nem vou cobrar,
são só momentos em construção.

Se for chorar, chorar é vão,
são apenas dias, dias que  vão,
melhor sorrir e agradecer,
para a manhã  amanhecer.

Te vi só hoje,  mas nunca mais,
hei de esquecer a tua voz!
Eu não pedí, foi Deus que  deu.

Sou de ninguém  mas poderia
ser de alguem, ser um poeta,
pouco maluco, mas todo seu!

06/09/2011
00:20 hs

Luiz Fernando Balieiro

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